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Depende de nós


Quando se faz essa colocação, a tendência das pessoas é não concordar. Alguns chegam a ficar brabos e dizem: você acha que eu queria isso para minha vida? A indignação aumenta quando respondemos, sim.

Freud dizia que funcionamos pelo inconsciente, hoje a neurociência diz que funcionamos pelas emoções. As duas afirmações estão corretas, uma complementa a outra, porque ambas desconstroem a ideia de que agimos pela razão. Esse é o grande engano do ser humano e a dificuldade de entender que suas decisões não foram tomadas por ele, mas pelas informações que tem armazenadas no inconsciente e que se manifestaram conforme suas emoções no momento de decidir.

O olhar e o peso que temos e damos aos fatos vão depender do entendimento que temos deles. O entendimento se dá a partir das nossas vivencias no início da vida, das experiências que temos no decorrer do ciclo vital e da forma como vivemos tudo isso. Dessa forma se constroem os diferentes olhares e entendimentos frente a mesma situação, ou seja, desenvolve-se a subjetividade.

Existem pessoas que percebem algumas dificuldades que a vida lhe impõem, como algo muito sofrido. Outras acreditam que são provações de Deus e tem aqueles que encaram com naturalidade, entendem as dificuldades como oportunidades de crescimento, de desafio e não ficam supervalorizando a situação.

O humano tem liberdade para fazer suas escolhas, ver qual caminho quer seguir, entretanto, tem a dificuldade de assumir a responsabilidade sobre o que acontece em sua vida. Apesar de clamar pela liberdade, quando as coisas não saem como gostaria, projeta para terceiros a culpa.

Aceitar e assumir que tudo em nossa vida depende de nós é algo difícil, principalmente, quando se tem um ego grandioso. Reconhecer que suas escolhas e opções não foram as melhores é dolorido, mas infelizmente não dá para negar que tudo na nossa vida depende de nós; das nossas escolhas, do que acreditamos, do nosso desempenho, das nossas relações, dos nossos valores, dos nossos princípios éticos e morais, das nossas crenças, do olhar que damos para vida, das decisões que tomamos, do peso que damos para as situações com os quais nos deparamos. Temos a liberdade de tornar o nosso dia leve ou torná-lo um inferno, depende de como iremos agir frente aos fatos que surgirem no decorrer do dia. Não podemos esquecer que as nossas reações não são tão racionais como pensamos e por isso, antes de tomar qualquer decisão, o ideal é que avaliemos os prós e os contras para depois não haver arrependimentos.

Ao aceitarmos que tudo depende de nós, quando nos tornamos adultos, contribui para que não fiquemos esperando que os outros solucionem nossos problemas, porque sabemos o quão responsáveis somos por tudo que escolhemos e fazemos. Com isso, sofremos menos e temos a opção de não nos aquietarmos quando as dificuldades surgirem, mas de irmos à luta para reverte-las.

Quando se faz essa colocação, a tendência das pessoas é não concordar. Alguns chegam a ficar brabos e dizem: você acha que eu queria isso para minha vida? A indignação aumenta quando respondemos, sim.

Freud dizia que funcionamos pelo inconsciente, hoje a neurociência diz que funcionamos pelas emoções. As duas afirmações estão corretas, uma complementa a outra, porque ambas desconstroem a ideia de que agimos pela razão. Esse é o grande engano do ser humano e a dificuldade de entender que suas decisões não foram tomadas por ele, mas pelas informações que tem armazenadas no inconsciente e que se manifestaram conforme suas emoções no momento de decidir.

O olhar e o peso que temos e damos aos fatos vão depender do entendimento que temos deles. O entendimento se dá a partir das nossas vivencias no início da vida, das experiências que temos no decorrer do ciclo vital e da forma como vivemos tudo isso. Dessa forma se constroem os diferentes olhares e entendimentos frente a mesma situação, ou seja, desenvolve-se a subjetividade.

Existem pessoas que percebem algumas dificuldades que a vida lhe impõem, como algo muito sofrido. Outras acreditam que são provações de Deus e tem aqueles que encaram com naturalidade, entendem as dificuldades como oportunidades de crescimento, de desafio e não ficam supervalorizando a situação.

O humano tem liberdade para fazer suas escolhas, ver qual caminho quer seguir, entretanto, tem a dificuldade de assumir a responsabilidade sobre o que acontece em sua vida. Apesar de clamar pela liberdade, quando as coisas não saem como gostaria, projeta para terceiros a culpa.

Aceitar e assumir que tudo em nossa vida depende de nós é algo difícil, principalmente, quando se tem um ego grandioso. Reconhecer que suas escolhas e opções não foram as melhores é dolorido, mas infelizmente não dá para negar que tudo na nossa vida depende de nós; das nossas escolhas, do que acreditamos, do nosso desempenho, das nossas relações, dos nossos valores, dos nossos princípios éticos e morais, das nossas crenças, do olhar que damos para vida, das decisões que tomamos, do peso que damos para as situações com os quais nos deparamos. Temos a liberdade de tornar o nosso dia leve ou torná-lo um inferno, depende de como iremos agir frente aos fatos que surgirem no decorrer do dia. Não podemos esquecer que as nossas reações não são tão racionais como pensamos e por isso, antes de tomar qualquer decisão, o ideal é que avaliemos os prós e os contras para depois não haver arrependimentos.

Ao aceitarmos que tudo depende de nós, quando nos tornamos adultos, contribui para que não fiquemos esperando que os outros solucionem nossos problemas, porque sabemos o quão responsáveis somos por tudo que escolhemos e fazemos. Com isso, sofremos menos e temos a opção de não nos aquietarmos quando as dificuldades surgirem, mas de irmos à luta para revertê-las.

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